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Creed: Nascido para Lutar | um dos melhores filmes de 2015/2016



Creed: Nascido para lutar, Dirigido por Ryan Coogler, co-escrito por Aaron Covington e produzido por Sylvester Stallone foi lançado no fim do ano passado nos Estados Unidos (25 de Novembro) e início desse ano aqui no Brasil (14 de Janeiro), foi um dos últimos filmes dessa grande safra de 2015.

O Ano de 2015 começou com grandes expectativas, teríamos grandes franquias voltando as telonas, como Mad Max, O Exterminador do Futuro, Velozes e FuriososMissão Impossível, 007 e Star Wars, as Produções da Marvel que vinham se consagrando, agora colocaria na tela um grande vilão que sempre foi uma das maiores ameaças aos Vingadores, a Pixar voltando a produzir histórias originais e não sequências, filmes novos de Tarantino, de Spilberg (em parceria com Tom Hanks),  isso sem falar nos filmes que estavam tentando ganhar seu espaço ao lado desses citados anteriormente.


Em meio a todos esses grandes nomes, lá no final do ano estreou Creed, que tinha a proposta de continuar a história e ao mesmo tempo dar um Reboot na franquia Rocky.

O filme tem como foco o filho de Apollo Creed e seu instinto para lutar e seguir os passos de seu pai e para ajudar o protagonista e o filme o "Tio" Rocky aparece em cena.

A franquia Rocky tem muitos fãs, ao meu ver o filme sempre foi ame ou odeie. Com 6 filmes na franquia, acho que o único erro completo foi o Rocky V, que não acrescenta nada de muito importante.



Eu acho que Creed se junta a Mad Max e Star Wars como um dos melhores filmes de 2015/2016, pelo fato de que, o que ele conseguiu construir na tela foi simbolicamente igual as duas franquias que mencionei, eles deram um sangue novo a um universo já conhecido pelos fãs e abriram a possibilidade de abraçar novos, sem deixar para trás o legado já criado em cada universo e cada um da sua forma.

Creed: Nascido para Lutar, é uma introdução ao personagem Adonis Johnson, filho bastardo de Apollo Creed e que nunca foi mencionado nos filmes anteriores, mesmo assim a história vai juntando peças do passado e construindo um filme totalmente crível se utilizando de vários elementos já conhecidos, muitos deles remetendo ao primeiro filme da franquia. Temos o cara que gosta de lutar, o romance, o treinador meio "ranzinza" (é impossível não ver Mickey, na figura do próprio Rocky), a construção da amizade entre os dois, o treinamento, o desafio, tudo é uma grande homenagem aos filmes anteriores do Garanhão Italiano, mas a coisas acontecem de forma natural e ajudam a história. 




Rocky ainda tem uma importância na trama e Stallone fez por merecer o Globo de Ouro e a indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, mas o foco é o Creed, ele tem seus dilemas e cresce em cena, o ator Michel B Jordan deixa para trás qualquer lembrança de seu Jhonny Storm no Quarteto Fantástico (Aqui o exemplo ao contrário de como se fazer um Reboot). 



Quem realmente não gosta dos filmes do Rocky Balboa, não vai ficar satisfeito com esse, talvez uma continuação seja melhor para os não fãs, onde pode ser explorado mais as lutas, o filme tem um fim redondo, mas a trama deixa possíveis pontos para continuações.

Já para quem curte, o filme é um deleite e apesar de não haver necessidade de uma nova história do Rocky, após Rocky Balboa, que fechou redondo, é sempre bom ver Stallone voltar a pele do lutador e de forma tão emocionante.

 







Um comentário

Finanzas Personales disse...

Sem dúvida foi um filme muito bom! Uma acertada escolha que traz peso dramático ao personagem de Sylvester Stallone (muito talentoso, muito em breve vai estrear o filme Fahrenheit 451 ), que não desperdiça a oportunidade e faz aqui uma interpretação memorável. Assim como Michael B. Jordan consegue passar a veracidade exigida para o seu Adonis, sempre muito conectado e lembrando em alguns andamentos os trejeitos de Carl Weathers. A fita também abre espaço para Tessa Thompson, onde faz uma figura que por sua vez enfrenta uma triste realidade que a cada dia parece mais próxima. Creed é um filme que consegue homenagear respeitosamente a obra de 76, apresentando personagens profundos e dando uma despedida digna a um dos maiores personagens do cinema.