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Crítica: Missão Impossível: Efeito Fallout



Nunca foi tarefa fácil para nenhum cineasta criar um filme de ação que realmente funcione, não apenas para seu público em específico, mas que funcione para todos que assistam a obra. Christopher McCarrie fez dar certo no sexto capítulo da franquia Missão Impossível e o mais interessante é que deu certo pela segunda vez com ele no comando.

A produção, é claro, não podia deixar de contar com o astro de todos os filmes, Tom Cruise, o nosso Ethan Hunt, colaborou imensamente para que a identidade de Missão Impossível continuasse e aflorasse a nostalgia dos fãs. Temos a presença de personagens do último e do terceiro filmes e se faz até referência ao primeiro de 1996. Hunt continua o mesmo e suas decisões acabam mais uma vez colocando em risco a IMF (Impossible Mission Force) e é a partir daí que a trama se desenrola e vemos não apenas a inclusão de novos personagens, como o de Henry Cavill, mas também o ressurgimento de rostos conhecidos.





Existem muitos fatores que tornam um ator um verdadeiro astro e, desde os anos 90, Cruise havia conquistado todos. Um dos maiores exemplos é a falta de dublês para as cenas de ação, que neste, assim como todos os últimos cinco, não faltaram e fizeram jus à obra. O frenesi de uma tomada à outra é quase ininterrupto e com a qualidade da produção isso se torna algo excelente já que nos faz sentir a tensão dos fatos quase como uma verdade. E sabendo que Tom Cruise não usou dublês para os saltos, lutas e acrobacias só piora a situação.

As cenas aéreas são as melhores, desde o começo do filme já sabemos disso e as cenas fascinantes de helicóptero no final do longa só nos fazem ter mais certeza disso. Não foi à toa que Tom Cruise precisou tirar sua brevê de aviação para as filmagens, que diga-se de passagem possui uma ótima fotografia sob a ótica de Hoby Hardy.

J.J. Abrams também assina a produção ao Lado de Cruise e McCarrie e agradecemos o resultado, embora um dos marcos da franquia tenha ficado de lado para a trama desenrolar sobre um enredo consistente. A comédia se torna regrada e isso pode incomodar quem vá ao cinema afim de um acento cômico considerável, como temos nas produções anteriores. No entanto temos mais espaço para que núcleos importantes se desenvolvam e personagens como o de Henry Cavill - de bigode, a propósito – e de Rebecca Ferguson ganhem mais destaque e complementem à trama necessariamente.


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